Os gafanhotos pertencem à classe
insecta, à sub-classe pterigota e à ordem Orthoptera, com 20.000 espécies e à
sub-ordem Acridoidea, composta pelos gafanhotos.
No Brasil, temos a espécie
migratória Schistocerca paranensis, famosa por sua voracidade destrutiva
quando, em nuvens de milhões de indivíduos, vindos do charco boliviano, assola
os estados do Sul, chegando ao Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.
Outro gafanhoto existente no
Brasil é o Schistocerca australis que se constitui em uma praga do algodoeiro.
A mais famosa e voraz das espécies, no entanto, é o Schistocerca gregaria, o
gafanhoto que constituiu a sétima praga do Egito, como nos ensina a Bíblia mas
que, felizmente, não existe no Brasil.
Gafanhoto do Milho
Desde tempos imemoriais, é
coletado para consumo humano. O teor de sua proteína é superior a 70%. Sua
colheita, cultura e comercialização como o prato típico é uma fonte
significativa de renda para as comunidades rurais da América Central. Seu uso é
feito a partir da terceira fase da ninfa, embora o produto mais comercializado
a partir da quinta fase, e como um adulto. Normalmente são cozidos e assados e
comidos em diversas receitas, como moído é usado para fazer bolos. Outras 19
espécies de gafanhotos são usados para alimentação. Muitos dos agricultores e
especialmente as empresas agrícolas consideram esta espécie como praga e até
mesmo, de acordo com as autoridades fitossanitárias, é classificada como a
praga mais importante no estado de Tlaxcala, a colheita de gafanhotos de milho
para a alimentação pode tornar-se um método de controle alternativo eficaz e
rentável.
fonte: wikipédia, google imagens, youtube
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