Em três anos o número de favelas
em Ponta Grossa cresceu 47%. Se em 2007 eram 136 focos de favela, em 2010 o
número chega a 200. Proporcionalmente ao número de habitantes, a cidade é a que
registra o maior número de favelas no sul do Brasil. São 24 locais com mais de
50 barracos e duas centenas de focos de favela, geralmente nas margens dos 151
quilômetros de arroios que cortam o perímetro urbano. Essas pessoas vieram para
a cidade, em sua maioria atraídas pela possibilidade de emprego. Mas, mesmo
sendo um polo industrial, o município não consegue absorver tantas mãos de
obra.
Entre os 19 pontos em que há
aglomerados subnormais, em Ponta Grossa, o mais populoso é a Vila Coronel
Claudio, com 635 domicílios e média de 3,68 moradores por casa. Na sequência,
vem a Vila Cristina, com 520 moradias e a Vila Dalabona, com 469 casas. Quanto
ao sexo, a divisão é praticamente equivalente: são 6.492 homens e 6.625
mulheres. Dezoito por cento desse total estão na faixa etária entre 20 e 29
anos.
Boa parte dos moradores das áreas
consideradas irregulares é de raça branca, de acordo com o IBGE: são 8.216, de
13.117 moradores. São, ainda, 4.358 pardos; 501 da raça preta e 31 da amarela.
Dos 3.592 domicílios em Ponta
Grossa, apenas 64 não tinham energia elétrica. A maioria dos domicílios
localizados em áreas irregulares possuía coleta seletiva de lixo em 2010: 3.481
de 3.592 casas. Minoria fica entre os domicílios, situados nesses aglomerados
subnormais, que possuem rede geral de esgoto ou pluvial. Dados do IBGE apontam
que do total de domicílios, 1.902 ainda não tinham rede geral de esgoto ou
pluvial.
Fonte: diário dos campos
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