O soro antiofídico é obtido a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. Primeiro, retira-se o veneno da cobra (1). Em seguida, injetam-se pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias (2) . Passados 30 dias, o sistema imunológico do animal cria anticorpos que neutralizam a ação do veneno. Então, retiram-se de 6 a 8 litros de sangue do cavalo em intervalos de 48 horas (3) . A única parte utilizada do sangue é o plasma, solução rica em sais minerais, proteínas, hormônios e anticorpos. As hemácias (glóbulos vermelhos) são devolvidas ao animal. Por meio de um processo de centrifugação retira-se o fibrinogênio, principal proteína do plasma, que sem ele se transforma em soro. Depois de uma série de testes químicos, o soro é envasado e distribuído para hospitais.
No Brasil são produzidos
basicamente os seguintes soros antiofídicos:
Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
Anticrotálico = contra acidentes de
cascavel
Antilaquético = contra acidentes de
surucucu
Antielapídido = contra acidentes de
cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra acidentes
com cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra acidentes
com cascavéis e surucucus
Vídeo explicativo de fácil compreensão. (clique para assistir)
1 comentários:
Nem imaginava que era feito dessa forma...Muito interessante....
Aprendi Mais uma.................
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