Professor Marcelo

Blog Cultural - Seja Bem Vindo

Ponta Grossa

Parque Ambiental

Moradias irregulares

Bairro de Ponta Grossa

segunda-feira, 26 de março de 2012

População Brasileira - Censo IBGE 2010



Censo aponta 190,7 milhões de brasileiros em 2010

Somos 190.732.694 pessoas em todo o Brasil. Esse é o resultado do Censo 2010 divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dez anos, o aumento da população foi de 12,3%, em números absolutos isso significa 20.933.524 pessoas. O crescimento foi inferior ao observado na década anterior. Entre 1991 e 2000, a população brasileira aumentou 15,6%.
A Região Sudeste ainda é a mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. São Paulo é o estado mais populoso, com 41.252.160 pessoas. Já Roraima é o estado menos populoso, com 451.227 pessoas. Veja tabela.



Censo 2010: 11,4 milhões de brasileiros (6,0%) vivem em aglomerados subnormais

Em 2010, o país possuía 6.329 aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros)em 323 dos 5.565 municípios brasileiros. Eles concentravam 6,0% da população brasileira (11.425.644 pessoas), distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados (5,6% do total). Vinte regiões metropolitanas concentravam 88,6% desses domicílios, e quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados estavam na Região Sudeste.

Os aglomerados subnormais frequentemente ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.




Nos aglomerados, 67,3% dos domicílios tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; 72,5% recebiam energia elétrica com medidor exclusivo; 88,3% eram abastecidos por rede de água; e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba.

Esses e outros dados podem ser encontrados na publicação Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados, que tem como objetivo mostrar quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas áreas, os serviços públicos existentes e algumas de suas características socioeconômicas (composição da população por sexo e idade; cor ou raça; analfabetismo e rendimento).


Mais de 11 milhões vivem em favelas no Brasil, diz IBGE

Estudo mostra que 6% da população mora em 'aglomerados subnormais'; Sudeste concentra metade das favelas.


O Brasil tem mais de 11 milhões de pessoas vivendo em 6.329 favelas por todo o País. É o que revela o Censo Demográfico - Aglomerados Subnormais de 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses 11.425.644 brasileiros representam 6% da população .
Favela Santa Marta também é chamada Dona Marta
 Foto: Agência O Globo
 
Foto: Favela em Caxias do Sul - RS

Em Caxias, 28.167 pessoas moram em favelas. Já em Porto Alegre, são 192.843. Em todo o Brasil, o total é de 11,42 milhões, o que corresponde a 6% da população. Os números fazem parte do estudo Aglomerados Subnormais, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nos dados do último Censo.

Em Caxias, foram apontados 24 aglomerados subnormais, que reúnem moradias em situação precária. Cada domicício tem em média 3,39 moradores. A renda destas pessoas varia entre R$ 500 e R$ 800 na cidade, segundo o estudo. Em cidades do Norte e Nordeste, como os municípios de Granja (CE) e Lábrea (AM), a renda mediana nas favelas é de apenas R$ 20 mensais.
Fonte: site do IBGE , google imagens

domingo, 25 de março de 2012

Nova Zelândia - A Cultura Maori




A Nova Zelândia foi um dos últimos lugares da Terra a ser descoberto e colonizado.
Provas sugerem que provavelmente ondas de migrações vieram do leste da Polinésia entre 10 e 800 D.C. A tradição oral maori descreve a chegada de antepassados provenientes de Gaawiki (um lugar lendário na parte tropical da Polinésia) por grandes navios que cruzavam os oceanos.

Não existe nenhuma prova de assentamento humano na Nova Zelândia antes dos viajantes maoris; por outro lado, evidências arqueológicas, indicam que os primeiros habitantes vieram do leste da Polinésia e se tornaram os maoris.

O significado da palavra Maori originalmente que dizer local ou original, ou ainda quem nasceu no lugar, enquanto Pakeha, quer dizer quem veio de fora. Com o tempo, passou-se a designar oficialmente Maori como adjetivo, e assim é conhecido hoje a população original da Nova Zelândia. O povo Maori teve uma grande diferença de outros povos colonizados no passado, como o Índio Brasileiro ou Americano  ou o Aborígene Australiano. Esses foram massacrados e obrigados à seguir as regas do colonizador. No caso Maori, não houve colonização passiva, pois eles respondiam a qualquer invasor com ferrenha resistência, travando tantas sangrentas batalhas na NZ, que muitas vezes levaram o inimigo à fugir, ou parar na mesa de jantar. Por isso não houve colonização, mas sim um acordo através do Tratado de Waitangi, no qual ambos tiveram vantagens, tanto o colonizador quanto o colonizado.



Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é feita no rosto.  Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social. A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã. Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus. O tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo.




Uma tradição interessante é o cumprimento maori, chamado de Hangi, que é basicamente encostar a testa e os narizes juntos com os olhos fechados. O Hangi é como se o mesmo fôlego de vida fosse compartilhado e misturado entre duas pessoas, demonstrando que não há diferenças e que ninguém é melhor do que ninguém.











A Haka é um mantra de Guerra, em que uma dança é ensaiada para afugentar o inimigo, ou dizer que não esta com medo dele. Numa dança coordenada e palavras cadenciadas é cantada em tom forte, clama o inimigo para se aproximar, e encarar. A Haka diz algo que pode ser interpretada mais ou menos assim: "Venha para mim, olhe nos meus olhos, estou te esperando, não estou com medo de você". Expressões faciais, caretas, mostra de força dos músculos e movimentos com os braços, culminam com um passo a frente, com postura de quem está prestes a arremessar uma lança, e distende-se a língua completamente para fora de forma ameaçadora. Uns dizem que o significado da língua para fora é só para amedrontar, outros dizem que era um convite para o jantar, no qual o inimigo seria o prato principal.





Este filme mostra um pouco da cultura maori através uma crença antiga. É bastante interessante e é uma produção neozelandesa.


Fonte: wikipédia, google imagens, youtube


Assista o vídeo do Vestibulando digital, associe o conhecimento científico com o senso comum.


sábado, 24 de março de 2012

A história do Jeans





O jeans começou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na França. O nome “tecido de Nimes” acabou sendo abreviado por apenas “denim”. Em princípio, quem importava esse tecido era a Itália, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gênova. Esses genoveses, chamados de “genes” pelos franceses, acabaram também ganhando créditos dos norte-americanos, que o apelidaram de “jeans”. Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de Cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.


No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade. Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.

A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.

O primeiro estilista a colocar os jeans na passarela foi Calvin Klein já na década de 1970. Podemos considerar que o grande feito do jeans foi a inclusão social do produto, tanto um simples operário quanto pessoas ricas usufruem do tecido azul. O jeans ganhou outra conotação quando dentro de sua composição foi adicionado o elastano, assim dando o caimento perfeito tão desejado pelas mulheres. E depois a inclusão do algodão com o poliéster e o estastano adicionando a praticidade do jeans o brilho do poliester e o caimento perfeito do elastano.

O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância

O estilo de calças rasgadas também é conhecido como “Bear Wear Band”. É um estilo que visa unir o novo ao velho. A parte frontal da calça passa por um teste de desgaste e depois é unida a parte traseira intacta.


Lavagens e Rasuras
 
Há vários tipo de lavagem na fabricação do jeans. Uma delas e a mais clássica é a ultilização de pedras vulcânicas para dar o ar de gasto. Essas pedras são especiais e porosas e são colocadas junto com o jeans dentro da máquina de lavar industrial.

Outros tipos de lavagens visam sempre dar algum tipo de aspecto ao jeans. Seja um aspecto de muito uso, mal passado e etc.
 Fonte: Wikipédia, google imagens.


Vídeo a história do Jeans
 



Comercial US TOP - 1975

domingo, 18 de março de 2012

Artur da Távola - Todo casal deveria ler


Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO,
como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,
A SEDUÇÃO
tem que ser ininterrupta...

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver
BOM HUMOR
para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.

Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar "solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

Texto: Artur da Távola


sábado, 17 de março de 2012

Lei Maria da Penha



Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado, para revolta de Maria com o poder público.

Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais.

Essa lei foi criada com os objetivos de impedir que os homens assassinem ou batam nas suas esposas, e proteger os direitos da mulher. Segundo a relatora da lei Jandira Feghali “Lei é lei. Da mesma forma que decisão judicial não se discute e se cumpre, essa lei é para que a gente levante um estandarte dizendo: Cumpra-se! A Lei Maria da Penha é para ser cumprida. Ela não é uma lei que responde por crimes de menor potencial ofensivo. Não é uma lei que se restringe a uma agressão física. Ela é muito mais abrangente e por isso, hoje, vemos que vários tipos de violência são denunciados e as respostas da Justiça têm sido mais ágeis.

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos, a nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.


Assista o vídeo abaixo que mostra a própria Maria da Penha.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Luta Contra o Genocídio Na Índia


As mulheres na Índia não enfrentam apenas a violência e a discriminação social, política e trabalhista, já que são desprezadas antes mesmo de nascer, o que faz com que no país existam 32 milhões de homens a mais que mulheres.

No país, que há 40 anos teve uma das primeiras chefes de Governo da história, o sexo feminino continua sendo considerado de segunda ordem e o feticídio feminino dizima as mulheres no país.

Segundo as organizações de defesa da mulher, o desenvolvimento econômico não foi acompanhado de uma melhora significativa da situação da mulher nem conseguiu acabar com o aborto seletivo de bebês do sexo feminino, que afeta cerca de 500 mil fetos ao ano, apesar de a determinação do sexo antes do nascimento ser proibida.

Entre as áreas mais afetadas pelo problema estão os povos do estado ocidental de Punjab, na fronteira com o Paquistão, onde as meninas são metade do número de meninos, como em Dhanduha, onde no último ano só nasceram três meninas, contra 12 meninos.

 "Já tenho uma menina e não posso ter outra. É muito difícil casá-las porque os homens exigem dotes muito altos", declara uma professora universitária, que confessa já ter feito cinco abortos "porque todas eram meninas": "Agora não sei se poderei voltar a engravidar".

Os métodos de eliminação de mulheres usados na Índia são muitos e incluem o feticídio feminino, infanticídio, inanição intencionalmente provocada, assassinatos relacionados ao dote e mortalidade materna conseqüente de diversos abortos forçados para evitar que meninas nasçam.

O infanticídio feminino tem origem antiga e histórica na Índia. E continua a ser uma prática comum em muitas regiões rurais do país, principalmente porque é mais barato para as pessoas pobres do meio rural do que o método usado pelas classes mais ricas e educadas em vilas e cidades que usam o aborto selecionado por sexo. Uma parteira recebe apenas $2,50 para matar um bebê recém-nascido (menina). Os bebês são estrangulados, enterrados vivos, afogados em baldes de leite, ou envenenados. Em algumas regiões da Índia essa tarefa é reservada ao pai ou avó paterno da criança.

Inanição intencional e negligencia -  Muitas meninas que sobreviveram ao nascimento, acabam não sobrevivendo à inanição intencional e negligência da família. Meninas com menos de 5 anos têm uma taxa de mortalidade 40% mais alta do que a dos meninos da mesma idade, e é assim porque seus pais não querem gastar com comida e medicamentos, já que, segundo eles, uma garota não vale a pena o esforço, e o melhor a fazer é deixá-la morrer.

Feticídio feminino se tornou um fenômeno desenfreado na Índia, principalmente entre as classes média e alta.  Embora seja ilegal que médicos revelem o sexo do feto após os exames de ultra-som, cerca de um milhão de fetos do sexo feminino ainda são vítimas do aborto selecionado todos os anos na Índia. Estima-se que esse número chegará a alarmantes 2-5 milhões/ano nos próximos anos.

Mortalidade Materna - o fato de as mulheres serem forçadas a engravidarem e abortarem diversas vezes, muitas delas em condições que colocam em risco à sua saúde, para esconderem o potencial nascimento de uma menina, é uma outra razão para a Índia ter a maior taxa de mortalidade materna no mundo. A cada 5 minutos, morre 1 mulher grávida.

Assassinatos relacionados ao dote - Também é crescente o número de assassinatos de jovens mulheres casadas relacionados ao dote; mulheres que foram assassinadas porque seus pais não conseguiram continuar cumprindo as exigências da família do marido. Chamados de ‘mortes por dote’, esses assassinatos são cometidos por um grupo de pessoas, e envolve o marido, os sogros, e às vezes, os cunhados. A vítima é encharcada de querosene e uma chama é acesa em falsos ‘acidentes’ de cozinha. Ou é forçada a consumir pílulas para dormir, ou ainda enforcada para então ser chamada de suicida. Muitas mulheres são tão torturadas que são levadas a cometerem suicídio. Estima-se que 25000 mulheres sejam assassinadas dessa maneira todos os anos. As milhares que não morrem, continuam a viver com queimaduras grave por todo o corpo, e com o sentimento de que suas vidas foram destruídas.

Este genocídio ocorre por toda a Índia, entre os analfabetos e educados, os pobres, os de classe médios e os ricos.  Na Índia não existe nenhuma correlação entre o genocídio feminino e a educação, economia, cultura ou religião. Este fenômeno brutal não é o resultado da pobreza, nem da ignorância, mas sim de uma falta extremada de leis, conseqüência da apatia do sistema jurídico e civil do país.
Fonte: Terra notícias,   http://50millionmissing.wordpress.com.


terça-feira, 13 de março de 2012

Ovos de Páscoa - Trufados


A páscoa esta chegando e resolvi compatilhar uma receita fantástica que só de olhar as imagens já dá água na boca, é a receita de ovos de chocolate trufado. Confira abaixo:


Ingredientes:
450 g de chocolate meio-amargo;
100 g de chocolate branco;
1 fôrma de ovo de 350 g;
papel-alumínio, o quanto baste;
1 receita de trufa para o recheio (veja abaixo).

Modo de preparo:
1. Comece preparando o recheio de trufa (veja a receita abaixo). Em seguida, separe os ingredientes pedidos na receita.

2. Coloque o chocolate meio-amargo sobre uma tábua e pique em pedaços pequenos. Faça o mesmo com o chocolate branco.

3. Separe 1/3 do chocolate meio-amargo e coloque num recipiente. O restante (2/3) coloque em outro refratário.

4. Derreta os 2/3 de chocolate: pode ser em banho-maria (veja abaixo como fazer); ou leve o recipiente ao microondas, na potência alta, por 40 segundos.

5. Retire o recipiente do microondas e misture até o chocolate ficar homogêneo.

6. Acrescente o chocolate restante (em pedaços) ao derretido e misture até ficar lisinho, sem nenhum pedaço. Este processo chama-se “temperar” e é fundamental para que o ovo não se derreta posteriormente.

7. Segure a fôrma limpa na mão e coloque 3 colheres (sopa) de chocolate derretido dentro de cada buraco.

8. Com a própria colher espalhe o chocolate, do centro para fora, cobrindo toda a cavidade da fôrma.

9. Escorra o excesso de chocolate da fôrma virando-a sobre o recipiente com o chocolate derretido.

10. Desvire a fôrma e limpe o excesso de chocolate das bordas passando uma espátula ou uma faca sem serra.

11. Cubra uma tábua com papel alumínio e coloque a fôrma com a superfície plana voltada para baixo.

12. Leve à geladeira e deixe resfriar por 5 minutos.

13. Retire a fôrma da geladeira e repita o procedimento acima formando mais uma camada de chocolate.

14. Após a segunda camada, retire a fôrma da geladeira e aplique a pasta de trufa aberta sobre cada metade (veja receita abaixo).

15. Aperte delicadamente a massa de trufa contra a parede de chocolate. Retire o excesso das bordas e limpe a superfície da fôrma com a espátula, ou uma faca sem serra.

16. Leve a fôrma novamente à geladeira.

17. Enquanto o ovo resfria, derreta o chocolate branco: coloque 2/3 num recipiente e o 1/3 restante reserve.

18. Separe uma panela com água para o banho-maria. Leve ao fogo alto até ferver. Reduza para fogo baixo.

19. Coloque o recipiente com os 2/3 de chocolate branco sobre a panela do banho-maria. Escolha um recipiente que se encaixe perfeitamente sobre a panela para evitar o vazamento de vapor, que irá manchar o chocolate.

20. Mexa o chocolate com uma espátula até derreter. Cuidado para não deixar o vapor do banho-maria escapar.

21. Tempere o chocolate branco: retire o recipiente do banho-maria e acrescente o chocolate branco restante (em pedaços). Mexa até ficar bem lisinho, sem nenhum pedaço de chocolate.

22. Retire o ovo trufado da geladeira, vire a fôrma para cima e acrescente 3 colheres (sopa) de chocolate branco em cada metade.

23. Repita o procedimento anterior para fazer mais uma camada de chocolate branco. Limpe novamente as bordas da fôrma com uma faca.

24. Após a última camada, deixe a fôrma na geladeira (sobre a tábua forrada com papel alumínio) com a superfície plana virada para baixo. Espere cerca de 10 minutos até que se formem bolhas de ar e o ovo comece a desprender da fôrma.

25. Retire da geladeira e deixe o ovo sobre a tábua até que se desprenda da fôrma. Remova a fôrma e deixe o ovo secando por cerca de 12 horas, num ambiente seco e arejado.

26. Após a secagem do ovo, embrulhe cada metade com papel alumínio, próprio para bombons (papel chumbo). Recheie o ovo com bombons de sua preferência, junte as metades e finalize com papel celofane. Amarre uma fita e guarde em ambiente seco e arejado.

Para o recheio de trufa:

Ingredientes:
250 g de chocolate ao leite;
¼ xícara (chá) de cacau em pó;
50 ml / 2 ½ colheres (sopa) de creme de leite;
½ colher (sopa) de manteiga;
½ colher (sopa) de glucose (xarope de milho);
1 colher (chá) de essência de amêndoa;

Modo de preparo:
1. Separe uma panela com água para o banho-maria. Leve ao fogo alto até ferver. Reduza para fogo baixo.

2. Coloque o chocolate picado num recipiente e derreta em banho-maria ou no microondas.

3. Mexa o chocolate com uma espátula até derreter. Cuidado para não deixar o vapor do banho-maria escapar.

4. Junte o cacau em pó, o creme de leite, a manteiga, a glucose, a essência de amêndoas e o conhaque em outro recipiente e leve ao banho-maria.

5. Acrescente a pasta de cacau ao chocolate derretido reservado.

6. Misture bem o recheio até obter uma pasta homogênia e consistente.

7. Leve o recheio à geladeira por cerca de 1 hora. No momento de rechear o ovo, retire a trufa da geladeira e espere amolecer um pouco.

8. Separe a massa em 2 porções. Se for preciso, aperte com as mãos a massa de trufa para ficar mais maleável. Coloque a massa sobre uma superfície limpa e lisa e abra com um rolo. Retire a massa com a ajuda de uma faca. Reserve até o momento de rechear o ovo.

Fonte: Livreto da Consigaz


Os Vídeos abaixo dão outras dicas da mesma receita maravilhosa, vale a pena conferir.


Fonte: youtube, google imagens

Cresce o número de favelas em Ponta Grossa


Em três anos o número de favelas em Ponta Grossa cresceu 47%. Se em 2007 eram 136 focos de favela, em 2010 o número chega a 200. Proporcionalmente ao número de habitantes, a cidade é a que registra o maior número de favelas no sul do Brasil. São 24 locais com mais de 50 barracos e duas centenas de focos de favela, geralmente nas margens dos 151 quilômetros de arroios que cortam o perímetro urbano. Essas pessoas vieram para a cidade, em sua maioria atraídas pela possibilidade de emprego. Mas, mesmo sendo um polo industrial, o município não consegue absorver tantas mãos de obra.



Entre os 19 pontos em que há aglomerados subnormais, em Ponta Grossa, o mais populoso é a Vila Coronel Claudio, com 635 domicílios e média de 3,68 moradores por casa. Na sequência, vem a Vila Cristina, com 520 moradias e a Vila Dalabona, com 469 casas. Quanto ao sexo, a divisão é praticamente equivalente: são 6.492 homens e 6.625 mulheres. Dezoito por cento desse total estão na faixa etária entre 20 e 29 anos.

Boa parte dos moradores das áreas consideradas irregulares é de raça branca, de acordo com o IBGE: são 8.216, de 13.117 moradores. São, ainda, 4.358 pardos; 501 da raça preta e 31 da amarela.

Dos 3.592 domicílios em Ponta Grossa, apenas 64 não tinham energia elétrica. A maioria dos domicílios localizados em áreas irregulares possuía coleta seletiva de lixo em 2010: 3.481 de 3.592 casas. Minoria fica entre os domicílios, situados nesses aglomerados subnormais, que possuem rede geral de esgoto ou pluvial. Dados do IBGE apontam que do total de domicílios, 1.902 ainda não tinham rede geral de esgoto ou pluvial.

Fonte: diário dos campos

domingo, 11 de março de 2012

Gafanhotos




Os gafanhotos pertencem à classe insecta, à sub-classe pterigota e à ordem Orthoptera, com 20.000 espécies e à sub-ordem Acridoidea, composta pelos gafanhotos.

No Brasil, temos a espécie migratória Schistocerca paranensis, famosa por sua voracidade destrutiva quando, em nuvens de milhões de indivíduos, vindos do charco boliviano, assola os estados do Sul, chegando ao Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.


Outro gafanhoto existente no Brasil é o Schistocerca australis que se constitui em uma praga do algodoeiro. A mais famosa e voraz das espécies, no entanto, é o Schistocerca gregaria, o gafanhoto que constituiu a sétima praga do Egito, como nos ensina a Bíblia mas que, felizmente, não existe no Brasil.





Gafanhoto do Milho

Desde tempos imemoriais, é coletado para consumo humano. O teor de sua proteína é superior a 70%. Sua colheita, cultura e comercialização como o prato típico é uma fonte significativa de renda para as comunidades rurais da América Central. Seu uso é feito a partir da terceira fase da ninfa, embora o produto mais comercializado a partir da quinta fase, e como um adulto. Normalmente são cozidos e assados e comidos em diversas receitas, como moído é usado para fazer bolos. Outras 19 espécies de gafanhotos são usados para alimentação. Muitos dos agricultores e especialmente as empresas agrícolas consideram esta espécie como praga e até mesmo, de acordo com as autoridades fitossanitárias, é classificada como a praga mais importante no estado de Tlaxcala, a colheita de gafanhotos de milho para a alimentação pode tornar-se um método de controle alternativo eficaz e rentável.
fonte: wikipédia, google imagens, youtube

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ceciliolândia seria o 21º maior Estado Brasileiro


Cecílio do Rego Almeida (já falecido) seria o dono de um "país" na Amazônia. Suas terras englobam uma área de 5 milhões de hectares, o equivalente aos territórios da Bélgica e da Holanda juntos.
 A Ceciliolândia, como popularmente esse "país" é conhecido, no entanto, não deveria existir. E é por isso que a Justiça Federal determinou que as terras voltem a pertencer a seu antigo dono: o Estado. Essa pendenga já dura mais de 15 anos e agora parece chegar a seu capítulo final. É verdade que o empresário pode recorrer, mas, até o processo ser julgado em última instância, ele continuará desapropriado.

"O caso é exemplar", diz Marco Antônio Delfino, o procurador da República responsável pelo processo. É mais que isso. O Ministério Público Federal já colocou em campo funcionários para devassar os cartórios da região Norte à procura de títulos falsos. "Boa parte dessas propriedades foi registrada de forma fraudulenta."

O cabo de guerra entre o Estado e Cecílio do Rego Almeida começou em 1989 por uma ação movida pelo Instituto de Terra do Pará (Iterpa). O processo tramitou na Justiça estadual até 1994, quando - misteriosamente - sumiu dos tribunais. O caso só voltou a julgamento em 2002, ganhando força dois anos mais tarde com a criação da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio. Isso porque, na hora de indenizar os proprietários desapropriados, descobriu-se que Cecílio do Rego Almeida seria beneficiário. O problema é que as terras nunca poderiam pertencer a ele porque sempre foram do Estado. Aí começou o imbróglio.

A grilagem, nome técnico da apropriação indevida das terras públicas, é um dos problemas mais graves na Amazônia. Devido às disputas fundiárias, a região se tornou ao longo da história um campo sangrento, onde pistoleiros impõem a vontade dos "proprietários" promovendo a violência no campo e a exploração de trabalhadores. Além disso, eles não têm qualquer cuidado com a preservação ambiental. É esse cenário que explica a apatia de empresas sérias em investir no desenvolvimento da região. Mas, ao que tudo indica, esse cenário pode mudar. É o sinal que chega com a derrota de Cecílio do Rego Almeida.
fonte: Revista Época

terça-feira, 6 de março de 2012

Produção de Alimentos no Mundo


Começa corrida pela fabricação de carne artificial
Um cientista holandês acaba de receber cerca de R$700 mil para fabricar um hambúrguer.
Poderia parecer uma barbada, não fosse o fato de que isso deverá ser feito sem usar a carne de um animal.
O Dr. Mark Post, da Universidade de Maastricht, é um dos pioneiros em um campo ainda emergente, mas que os especialistas afirmam representar o futuro: a produção de carne artificial, ou carne sintética.

Fábricas de carne

Em vez de moer a carne de um animal para fazer seu hambúrguer, o Dr. Post está cultivando seus bifes em laboratório, diretamente a partir de células-tronco  musculares de animais.
Se ele tiver sucesso, a tecnologia poderá mudar a forma como produzimos alimentos: "Nós queremos transformar a produção de carne, passando das fazendas de criação de gado para um processo fabril," afirma ele.
A ideia original foi do também holandês Willem van Eelen, que perseguiu a ideia por décadas, sem muito sucesso.
Com o advento das pesquisas com células-tronco, contudo, inúmeros grupos de pesquisa ao redor do mundo acreditam que o momento da carne artificial finalmente chegou.

Hambúrguer sintético

No início de 2011, um filantropista anônimo procurou o Dr. Post, que já trabalhou com o Dr. van Eelen, e propôs pagar bem por um hambúrguer de carne artificial.

"Será provavelmente o hambúrguer mais caro que já vimos neste planeta," brinca o pesquisador.
Entrando na onda, a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animal) acaba de anunciar um prêmio de US$1 milhão para a primeira empresa a colocar a carne sintética em pelo menos seis estados norte-americanos até 2016.



Abaixo inseri alguns vídeos excelentes sobre a produção de carne industrial, vale a pena dar uma olhada, você irá se surpreender.



 
Paul McCartney - Glass Walls - Paredes de Vidro - Legendado

Paredes de vidro" vai mais fundo nas indústrias de carne e laticínios do que qualquer vídeo que produziram antes.

O vídeo contém cenas reais de vacas, galinhas, carneiros e outros animais que são abusadas em fazendas industriais na Europa e em todo o mundo - todos os animais que sentem dor e medo como eu ou você e que nasceram de mães amorosas apenas para que um dia eles possam ser mortos e comidos.

Este vídeo tem poucos minutos, mas a maioria dos animais suportam abuso a vida inteira.

"Paredes de vidro" é um vídeo obrigatório para os carnívoros e vegetarianos: "Se os matadouros tivessem paredes de vidro, muitas pessoas iriam parar de comer carne" pergunte a si mesmo, Assista ao vídeo e mostre para seus amigos.
 




Documentário: "GRANJAS SUÍNAS"
O "Animal Equality" apresenta uma exaustiva investigação dentro de granjas suínas espanholas, documentando as vidas e mortes de porcos durante um período de mais de dois anos -- de agosto de 2007 até maio de 2010 -- em granjas e em abatedouros ao longo da Espanha.

Nós nos infiltramos no quarto maior setor de criação de porcos do mundo -- apenas atrás dos EUA, China e Alemanha -- e registramos, entre outros eventos, como os trabalhadores rotineiramente matam porcos batendo com eles contra o chão ou como porcos apanham, tomam chutes ou tem dedos enviados em seus olhos para forçá-los a ficarem de pé e andarem.

 




Meat The Truth - Uma verdade mais que inconveniente - legendado
Como todo bom documentário apresentador da alternativa vegetariana de alimentação, mostrou diversos fatores relativos à crueldade nas fazendas-fábrica, principalmente a debicagem de aves e o confinamento intensivo dos animais. Fez também o favor de reexibir o The Meatrix, aquela paródia de Matrix em que os personagens são bichos de espécies exploradas pela indústria de alimentos de origem animal.

Também deu a oportunidade de participação ao PETA e à Humane Society, além de mostrar a história do "Mad Cowboy", um ex-pecuarista que, depois de décadas na indústria da exploração animal, aprendeu a respeitar os animais e tornou-se vegetariano completo e militante pelos Direitos Animais.

Num dado momento, Marianne imitou propositalmente Al Gore e subiu numa plataforma para mostrar um gráfico que mostrava quanto a indústria da carne ameaça crescer nos próximos 40 anos se o consumo continuar aumentando como hoje.

 

domingo, 4 de março de 2012

Flávio Josefo - A Testemunha Ocular


Flávio Josefo - Uma Testemunha do Cristianismo


Josefo foi um historiador que viveu de 37 dC até cerca de 100 dC. Ele era um membro da aristocracia sacerdotal dos judeus, e foi feito refém pelo Império Romano na grande revolta judaica de 66-70 dC. Josefo passou o resto de sua vida em Roma ou seus arredores como conselheiro e historiador a três imperadores: Vespasiano, Tito e Domiciano. Durante séculos, as obras de Josefo foram mais lidas na Europa do que qualquer outro livro, com exceção da Bíblia. Elas são fontes de valor inestimável do testemunho ocular ao desenvolvimento da civilização ocidental, incluindo a fundação e crescimento do Cristianismo no século 1.

Flávio Josefo - Relatos Bíblicos Fora da Bíblia
Josefo menciona eventos e pessoas do Novo Testamento em algumas de suas obras. Para muitos céticos, isto é visto como evidência significativa contra as teorias de mitos e lendas que rondam o Cristianismo primitivo. Aqui estão alguns excertos:

Josefo menciona Jesus em Antiguidades, Livro 18, capítulo 3, n 0 3 (este parágrafo é tão fenomenal que os estudiosos agora debatem a autenticidade de algumas das mais "favoráveis" partes deste texto):

“Agora havia durante este tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-lo de um homem, pois ele era executor de obras maravilhosas, um professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si muitos dos judeus e muitos dos gentios. Ele era [o] Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, condenou-o à cruz, aqueles que o amavam a princípio não o abandonaram, pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, assim como os divinos profetas tinham predito estas e inúmeras outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos Cristãos, assim chamada por causa dele, não está extinta até este dia.”

Josefo menciona João Batista e Herodes em Antiguidades, Livro 18, capítulo 5, parágrafo 2:

"Agora, alguns dos judeus achavam que a destruição do exército de Herodes tinha vindo (muito justamente) de Deus como uma punição pelo que ele fizera contra João, chamado de Batista; Herodes matou João, um bom homem, e ordenou que os judeus exercessem virtude, tanto como a justiça para com o outro, e como piedade para com Deus e que assim chegassem ao batismo; para que [a lavagem com água] fosse-lhe aceitável se dela se utilizassem, não para para se livrar [ou remir] de [apenas] alguns pecados, mas para a purificação do corpo; supondo ainda que a alma já tinha sido previamente e completamente purificada pela justiça."

Josefo menciona Tiago, o irmão de Jesus, em Antiguidades, livro 20, capítulo 9, parágrafo 1:

"Festo estava agora morto, e Albino estava no caminho; então ele reuniu o sinédrio dos juízes, e trouxe diante deles o irmão de Jesus, a quem chamavam de Cristo, cujo nome era Tiago, e alguns outros [ou alguns de seus companheiros]; e quando tinha formulado uma acusação contra eles como quebradores da lei, entregou-os para serem apedrejados: mas os que pareciam ser os mais equitativos dos cidadãos, e portanto os mais incômodos com o quebrantamento da lei, não gostaram do que tinha sido feito."

Josefo menciona Ananias, o Sumo Sacerdote, o qual foi mencionado em Atos 23:2:

"Agora, assim que Albino chegou à cidade de Jerusalém, utilizou todos os seus meios e cuidados para que o país permanecesse em paz, destruindo então muitos dos sicários. Entretanto, quanto ao sumo sacerdote, Ananias, este aumentou em glória a cada dia, e isso em grande medida, ao obter o favor e estima dos cidadãos de maneira marcada, pois era um grande colecionador de dinheiro."
Fonte: http://www.allabouthistory.org/portuguese/flavio-josefo.htm, wikipédia, BBC.






A história do Livro

vídeo - A história do Livro


 Inicialmente se tinha as idéias no pensamento e a necessidade de registrá-las de alguma forma, surgindo assim as pinturas rupestres.

A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Esta história é intimamente ligada às contingências políticas e econômicas e à história de idéias e religiões.

Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.

Pergaminho do Códice de Leningrado

O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..
Planta de Papiro
 
Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado.

 O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códex (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.



Idade Média

Na Idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, por causa do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objecto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento do monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos monastérios era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.

O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernacular, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.

Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a técnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.


Idade Moderna

Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.


Livro eletrônico
  
Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como mídia ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.

Existem livros eletrônicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão, os PDAs. Uma dificuldade que o livro eletrônico encontra é que a leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte eletrônico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros eletrônicos.
Fonte: Wikipédia, google imagens.

Vídeos ilustrativos de livros eletrônicos