A Arca da Aliança(hebraico:ארון
הברית aróhn hab·beríth; grego: ki·bo·tós tes di·a·thé·kes") é descrita na
Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos e outros objetos
sagrados teriam sido guardadas, como também veículo de comunicação entre Deus e
seu povo escolhido. Foi utilizada pelos hebreus até seu desaparecimento, que
segundo especulações, ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor.
Segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por
escondê-la
A Bíblia descreve no livro de
Êxodo (Êx 25:10 a 22) a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de
madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze
centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se
de ouro puro por dentro e por fora, com uma bordadura de ouro ao redor. -
(Êxodo 25:10 a 16)
Para seu transporte, necessário
para um povo ainda nômade (nómada), foram colocadas quatro argolas de ouro nas
laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de ouro.Assim, o
objeto podia ser carregado pelo meio do povo.
Sobre a tampa, chamada
Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro, formada
por dois querubins ajoelhados de frente um para o outro, cujas asas esticadas
para frente tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo defensor e
protetor. Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração (Êxodo
25:10-21; 37:7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no
propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que
os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.
A Arca representava o próprio
Deus entre os homens. A crença de Sua presença ativa fez com que os hebreus,
por várias vezes, carregassem o objeto à frente de seus exércitos nas batalhas
realizadas durante a conquista de Canaã. Segundo a Bíblia, a presença da Arca
era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos
cananeus inteiros. Mas quando
dispensavam-na, sofriam derrotas desastrosas.
Ainda restava o assentamento das
sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse
completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na
cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.
Bambu é o nome que se dá às
plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou
Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os
bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).
As opiniões variam muito e novas
espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam
cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de
forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de
condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do
mar até acima de 4000m).
O bambu possui caules
lenhificados utilizados na fabricação de diversos objectos como instrumentos
musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em
construções de edifícios à prova de terremotos. Também é possível produzir a
partir desta gramínea, a fibra de bambu.
Porém, apesar de sua
versatilidade a planta ainda é pouco utilizada no Brasil, quer seja pelo
desconhecimento de suas espécies, características e aplicações, quer seja
devido à falta de pesquisas específicas e à ineficiente divulgação das
informações disponíveis. No Brasil, o uso que se faz do bambu está restrito a
algumas aplicações tradicionais, como artesanato, vara-de-pescar, fabricação de
móveis e na produção de brotos comestíveis.
O bambu e suas funções
O importante centro de pesquisas
chinês China Bamboo Research Center - CBRC (2001) destacou que a partir dos
anos 1980 tem havido uma intensificação do uso do bambu em diversas áreas
industriais, sobressaindo-se a produção de alimentos, a fabricação de papel,
além de aplicações em engenharia e na química.
Produtos à base de bambu
processado (“madeira” de bambu) podem substituir, ou até mesmo evitar, o corte
e o uso predatório de florestas tropicais, destacando-se, dentre outros,
produtos como carvão, carvão ativado, palitos, chapas de aglomerados, chapas de
fibra orientada (OSB), chapas entrelaçadas para uso em fôrmas para concreto
(compensado de bambu), painéis, produtos à base de bambu laminado colado (tais
como pisos, forros, lambris), esteiras, compósitos, componentes para
construção/habitação e indústria moveleira, dentre outros.
Antes do surgimento da filosofia,
ciência que estuda a natureza de todas as coisas e suas relações entre si, tudo
era explicado através de mitos, assim, a natureza era simplesmente considerada
como algo divino. Partindo sempre do pressuposto de que “sempre existiu uma
coisa”, os primeiros filósofos, insatisfeitos com as explicações mitológicas,
começaram a questionar os valores comumente aceitos pela sociedade da época.
As primeiras idéias filosóficas
nasceram nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma
região denominada Jônia), no final do século VII e início do século VI a.C.
Entre os primeiros filósofos, podemos citar: Tales de Mileto (624 - 546 a.C.),
Anaximandro (610 - 546 a.C.), Anaxímenes (585 - 528 a.C.) e Pitágoras (571 -
496 a.C.).
Os primeiros questionamentos
feitos pelos filósofos se concentraram na real constituição do universo que os
cercava. Essa busca pelo conhecimento racional da ordem do mundo e da natureza
ficou conhecida como cosmologia, sendo, portanto, a primeira face da filosofia.
Existem duas teorias que explicam
o porquê da filosofia ter nascido na Grécia. A primeira delas afirma que o
aparecimento da filosofia se deu através de influências da sabedoria oriental,
com a qual os gregos tiveram contato em suas viagens. A outra teoria diz que o
povo grego foi tão excepcional, que foram capazes de criar a filosofia de forma
espontânea e única. Na verdade, a filosofia possui grande influência da
sabedoria oriental (egípcios, assírios, persas, etc.), no entanto, os gregos
imprimiram mudanças de qualidade tão profundas nessas culturas, que foram
apontados para alguns, como os criadores únicos da ciência.
A filosofia não começou
exatamente com Sócrates, nem mesmo na Grécia propriamente dita. Como
supracitado, a filosofia começou ao sul da Itália e nas regiões mais próximas
do Oriente, onde havia mais tranqüilidade e prosperidade. Podemos encontrar um
primeiro sinal propriamente filosófico na pergunta pioneira de Tales de Mileto,
'qual é a origem suprema, a causa última, da origem dos fatos?'. A essa
pergunta, ele respondeu de uma forma não muito inteligente, dizendo que os
elementos primordiais das coisas são a água, o ar, a terra e o fogo. Logo, ele
via que o ar, a terra e o fogo vinham de um fator comum: a água. Então, a
origem primeira do mundo e do universo seria a água. Em sua resposta, podemos
ver também a presença mitológica. É sabido que a mitologia antiga venerava a
água como origem das coisas. Também de Mileto, Aleximandro, que nasceu poucos
anos depois de Tales, deu à sua pergunta uma reposta mais convincente. Disse
que tudo o que vemos e sentimos é definido, e tudo o que é definido tem uma
outra origem, foi formado de outra cousa. Ou seja, o que é determinado também
tem causas anteriores. Logo, é algo indeterminado (a que ele chamou de
princípio) o que deu origem ao universo. Continuava ele com o seguinte
princípio, de que esse indeterminado, devido ao seu eterno movimento, se divide
em dois opostos, como, por exemplo, o seco e o úmido. Os três primeiros
filósofos foram de Mileto, sendo eles Tales, Aleximandro e Alexímedes. Deles,
poucas cousas temos em escrito, e suas obras já não mais existem."
Na Alegoria da Caverna, o
prisioneiro que é libertado e conhece o mundo do lado de fora da caverna
adquire uma visão mais ampla da realidade do que seus companheiros que
permaneceram presos. Porém, quando ele volta à caverna, não consegue comunicar
de modo compreensível o conhecimento que adquiriu, sendo considerado ridículo,
louco e até ameaçador. Sua experiência fora da caverna é considerada inútil e
mesmo perigosa. Essa situação retrata a relação da Filosofia com o Senso Comum.
Como podemos pensar essa relação?
De certo modo, o primeiro
ensinamento filosófico é perguntar:
O que é o útil? Para que e para
quem algo é útil?
O que é o inútil? Por que e para
quem algo é inútil?
O Senso Comum de nossa sociedade
considera útil o que dá prestígio, poder, fama e riqueza. Julga o útil pelos
resultados visíveis das coisas e das ações, identificando utilidade e a famosa
expressão “levar vantagem em tudo”. Desse ponto de vista, a Filosofia é
inteiramente inútil e defende o direito de ser inútil.
Não poderíamos, porém, definir o
útil de outra maneira?
Vejamos como diversos filósofos
conceberam a Filosofia:
Platão definia a Filosofia como
um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos seres humanos.
Descartes dizia que a Filosofia é
o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas que os humanos
podem alcançar para o uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das
técnicas e das artes.
Kant afirmou que a Filosofia é o
conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o que pode conhecer e o
que deve fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.
Marx declarou que a Filosofia
havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e que se tratava, agora,
de conhecê-lo para transformá-lo, transformação que traria justiça, abundância
e felicidade para todos.
Merleau-Ponty escreveu que a
Filosofia é um despertar para ver e mudar nosso mundo.
Espinosa afirmou que a Filosofia
é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por todos, se
desejarem a liberdade e a felicidade.
Qual seria, então, a utilidade da
Filosofia?
Se abandonar a ingenuidade e os
preconceitos do senso comum for útil;
se não se deixar guiar pela
submissão às ideias dominantes e aos poderes estabelecidos for útil;
se buscar compreender a
significação do mundo, da cultura, da história for útil;
se conhecer o sentido das
criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil;
se dar a cada um de nós e à nossa
sociedade os meios para serem conscientes de si e de suas ações numa prática
que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil,
então podemos dizer que a
Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são
capazes.
Sessão cinema
Aprenda de uma forma lúdica e
divertida
Filme: O Mundo de Sofia
O Mundo de Sofia, minissérie baseada no best-seller internacional de
Jostein Gaarder, que vendeu mais de 20 milhões de livros ao redor do mundo e
foi traduzido para mais de 40 idiomas. Às vésperas de completar 15 anos, Sofia
Amundsen recebe mensagens anônimas com perguntas intrigantes, como "quem é
você?" e "de onde vem o mundo?".
A partir dessas mensagens, ela se torna aluna do misterioso Alberto
Knox, que a acompanha em uma fascinante jornada pela história da Filosofia, de
Sócrates até os dias de hoje, passando pela Idade Média, o Iluminismo, a
Revolução Francesa e a Revolução Russa. Como o livro no qual se baseia, a
minissérie O Mundo de Sofia é uma introdução inteligente e divertida à história
da Filosofia, recomendada a todos que têm paixão pelo conhecimento.
Filme: Ponto de Mutação
No filme há uma
conversa entre três personagens: uma cientista norueguêsa, Sonia Hoffman
(interpretado por Liv Ullmann), "a única mulher no meu departamento, o
primeiro na Noruega fazendo teoria quântica de campos"; um político
americano e ex-candidato presidencial , Jack Edwards (interpretado por Sam
Waterston); e poeta Thomas Harriman (interpretado por John Heard), um
ex-redator de discursos políticos, como passear ao redor de Mont Saint Michel,
França. O filme serve como uma introdução à teoria de sistemas e pensamento
sistêmico, enquanto insights sobre modernas teorias físicas, tais como a
mecânica quântica e física de partículas também são dadas.
Fonte: Youtube, google imagens, wikipédia, blogs relacionados.
O “cumprimento do surfista”, o “shaka”, mais
conhecido como “hang loose” devido à utilização pela marca como o mesmo nome,
da sua representação como logotipo.
O “shaka” representa no Hawai o espírito Aloha, de entendimento e amizade entre
vários povos. Não tem uma interpretação literal, pode ser “olá”, “tudo bem”,
“até já”, “fica bem”…
No Caribe, em algumas ilhas fazer o “shaka” e apontar o mindinho a alguém pode
ser encarado como um convite…
O símbolo foi apropriado pelo surf, pois
representa a essência do espirito e estilo de vida do surfista. Amizade,
cordialidade, respeito…
Apesar de, infelizmente, estar um pouco
esquecido, este é o espirito que deve permanecer.
Expressões Havaianas - Aloha e
Mahalo [Pronunciam-se: ah loh' hah e mah hah' loh].
Se você quiser aprender ao menos
duas palavras em havaiano, então escolha estas duas. Elas são as palavras mais
importantes no idioma nativo, pois representam valores supremos para os
havaianos.
No imaginário havaiano, palavras
têm "mana" [pronunciado: mah' nah], significando poder espiritual ou
divino. E aloha e mahalo estão entre as palavras mais sagradas e poderosas.
Diga-as freqüentemente, pois elas podem transformar a sua vida e torná-la mais
próspera.
Tenha apenas cuidado em usá-la
sem necessidade, diga-as apenas quando você sentir mahalo ou aloha
verdadeiramente dentro de você.
Aloha e mahalo são indescritíveis
e indefiníveis apenas com palavras para serem entendidas, assim elas devem ser
experimentadas.
O soro antiofídico é obtido a
partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz
agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. Primeiro,
retira-se o veneno da cobra (1). Em seguida, injetam-se
pequenas doses deste veneno no cavalo em intervalos de 5 dias (2) .
Passados 30 dias, o sistema imunológico do animal cria anticorpos que
neutralizam a ação do veneno. Então, retiram-se de 6 a 8 litros de sangue do
cavalo em intervalos de 48 horas (3) . A única parte utilizada
do sangue é o plasma, solução rica em sais minerais, proteínas, hormônios e
anticorpos. As hemácias (glóbulos vermelhos) são devolvidas ao animal. Por meio
de um processo de centrifugação retira-se o fibrinogênio, principal proteína do
plasma, que sem ele se transforma em soro. Depois de uma série de testes
químicos, o soro é envasado e distribuído para hospitais.
No Brasil são produzidos
basicamente os seguintes soros antiofídicos:
Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
Anticrotálico = contra acidentes de
cascavel
Antilaquético = contra acidentes de
surucucu
Antielapídido = contra acidentes de
cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra acidentes
com cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra acidentes
com cascavéis e surucucus
Vídeo explicativo de fácil compreensão. (clique para assistir)
Há algum tempo atrás, era à
mulher que competia tomar conta dos filhos e acompanhá-los durante a sua vida,
enquanto que ao homem cabia o sustento da família. Contudo, com o decorrer dos
tempos esses costumes foram-se perdendo e novos valores foram introduzidos. A
mulher, por seu turno assume um papel mais ativo no mundo laboral, deixando
muitas vezes para segundo plano a família. Consequentemente, os filhos passam
mais tempo sem a presença dos pais e diante da televisão. Assim, podemos
afirmar, que à TV incumbido o papel de “ama-eletrônica”. A “TV é um dos principais condicionadores à
rotina das nossas crianças bem como dos seus familiares, relegando para segundo
plano o convívio entre este entes”.
Assim, de uma forma sucinta, se
percebe que a televisão, enquanto meio de comunicação exerce grande influência
na nossa vida, quer seja como forma de lazer, quer seja pela atualização dos fatos
ocorridos durante o nosso quotidiano.
A televisão modela a criança
desde o início da vida. Ela cativa o espírito de forma total, já que nenhuma
experiência direta consegue contrariar os seus efeitos, limitados unicamente
pela intervenção dos adultos.
Os desenhos animados exercem
sobre as crianças uma ação de captura, sedução e condicionamento, de tal ordem
que, ao vê-los, se comparam às necessidades fundamentais, como alimentar-se e
descontrair-se.
As crianças passam cada vez mais
tempo em frente à televisão, não só devido ao fato desta oferecer-lhes
programas que muito apreciam, mas também por culpa dos pais que não incentivam
os filhos para outras atividades. O resultado pode ser um tanto ou quanto
alarmante, como, por exemplo, pode atrasar o desenvolvimento físico-motor das
crianças.
A criança experimenta desde muito
cedo estados de fascínio, expectativa, excitação, inibição, entorpecimento e,
às vezes, medo, os quais se tornam modos quotidianos de reação. Estes estados
fazem parte da sua relação com o mundo, uma vez que a televisão constitui uma
boa parte do seu universo existencial. É através do contato com a televisão que
as crianças começam a percepcionar o mundo que as rodeia. Tudo isto se reflete
na formação da sua personalidade, uma personalidade despojada de capacidade de
escolha e de iniciativa, tornando-se por isso pouco ativa.
“a criança tem que encontrar
sentido para distintas formas da realidade”;
a criança tende a considerar tudo
o que vê na televisão - filmes, desenhos animados, fotografias, fantasias ou notícias
- como reais. A realidade é o pano de fundo sobre o qual se destaca a fantasia.
(PILLAR, 2001, p. 14)
Os desenhos animados, além da
função de entretenimento e lazer, têm também a função mítica e fabuladora
característica das obras de ficção. Os desenhos, ao mesmo tempo, que podem
servir à consciência, servem à alienação, tanto pode levar ao conhecimento como
a escamoteação da realidade; tanto é criativa como também paralisadora.
Os Simpsons no Brasil
O gênero desse desenho pode ser
identificado com a comédia mostrando situações em que a ignorância e o aspecto
grotesco do personagem principal, Homer, sobressaem em várias situações em que
está implícita a crítica social. A estrutura narrativa desse desenho mistura
elementos de ficção e realidade. A “ficção” faz parte dos momentos de comédia
ou dos momentos de tensão/clímax do desenho. Como exemplo citamos um episódio
em que o pai de Homer na volta de uma viagem reclama que deseja ir ao banheiro.
O filho não o atende, segue adiante e todos os cenários que aparecem na estrada
(privadas gigantes, banheiros e placas indicando áreas de lazer com banheiros
maravilhosos) reforçam e aumentam o drama do pai. A ficção pode também ser identificada
com a ignorância de Homer, personagem principal da série, através do qual se
faz críticas à ignorância da classe média americana. Num dos episódios
observados, Homer frita ovos e bacon para dar de comer a uma lagosta que
resolve criar num aquário, coloca sua filha dentro do congelador, dentre outros
fatos do gênero. A sátira do desenho brinca com os elementos de ficção e
realidade enfatizando ora um, ora outro ou utilizando a combinação alternada
dos dois dependendo do impacto que deseja causar.
O desenho trata de temas como a
desonestidade, a corrupção, as aparências, as mentiras, formas de curtir a
vida, papéis de homem e mulher, jogos de azar, drogas, egoísmo, abandono dos
idosos, questões políticas, entre outros. A família Simpson e os moradores da
cidade são todos coniventes com tais situações de desonestidade, corrupção,
mentiras que aparecem como “naturais” para a maioria dos habitantes, apontando
uma sociedade em que o principal objetivo é cada um se “dar bem”.
Vídeo - Os Simpsons no Brasil
Ideologia Norte Americana
A partir da década de 40 os
desenhos animados se acentuam nos cinemas e alguns deles se apresentam na
televisão como vemos hoje. Mas é também na década de quarenta em meio a segunda
grande guerra, que eles começam a serem utilizados como esforço de guerra ou
como arma ideológica, principalmente nos Estados Unidos da América, para
convencer os americanos da importância de contribuir nos impostos de guerra ou
para um apoio maior da nação contra os nazistas e japoneses. Ademais de criar
uma relação de paz com os países latino-americanos para angariar apoio à
chamada "Democracia Norte-americana".
Materia de fácil compreensão que retrata bem a ideologia dos desenhos (clique e assista)
Tinky Winky
Alguns setores conservadores da
sociedade civil (igrejas, ativistas pró-família, associações de defesa dos pais
e filhos, antiaborto, entre outros) fizeram várias denúncias, por conta das
suspeitas das associações de Tinky Winky com a homossexualidade: Tinky Winky
possui uma bolsa vermelha (uma "bolsa mágica", na série) e um
triângulo invertido na cabeça (▼), todos de símbolos do orgulho gay.
Essas denúncias surgiram em
meados de 1998, depois que Tinky Winky foi escolhido (no Reino Unido) como uns
dos símbolos do movimento gay do final da década de 90.
Em Janeiro de 1999, o jornal
"The Washigton Post" apresentou os prováveis motivos que explicam o sucesso
do personagem Tinky Winky junto ao movimento gay: "sua cor é roxa",
"sua antena é em forma de triângulo (símbolo do orgulho gay)" e
"a sua inseparável bolsinha".
Em Fevereiro do mesmo ano, o
fundamentalista cristão e pastor evangélico, Jerry Falwell, morto em 2007,
baseado nas denúncias, acusou o personagem Tinky Winky de ser o "símbolo
gay" e alertou os pais que ele pode ser um símbolo de homossexualismo:
"É púrpura, a cor da homossexualidade, e o triângulo é um símbolo homossexual".
No mesmo mês, as organizações
religiosas da Europa e dos Estados Unidos se movimentam para retirar o
personagem Tinky Winky da série. As entidades não aceitam a presença do
personagem por considerá-lo homossexual.
No Brasil, o caso só começou a
repecurtir em 1999 (depois que a Rede Globo começou a exibir a série), mas com
a associação de GLS (que formava o triângulo e era sigla mais famosa desde
1997)
A BBC, em resposta, afirmou:
"Tinky Winky é um simples e doce bebê tecnológico com uma bolsa mágica.
Trata-se de um espetáculo para crianças". Já a produção e os atores da
série, em resposta, consideravam as acusações dos cristãos, as notícias de
jornais e internet de associações do personagem ao homossexualismo, o uso
indevido do personagem no movimento gay como "absurdas e ofensivas".
O caso voltou a torna em 2007,
quando a Provedora de Justiça da Infância, a polonesa Ewa Sowińska, demonstrou
sua preocupação com a questão e solicitou uma investigação.
fonte: bbc, wikipédia, youtube, google imagens
Terraceamento é uma técnica
agrícola utilizada em terrenos muito inclinados, desenvolvida ao longo das
curvas de nível. Comuns em algumas regiões do sul da Ásia, consiste na
construção de estreitos terraços nivelados, normalmente irrigados por água de
uma nascente na encosta . Demandam muita mão de obra e aceitam pouca
mecanização, sendo utilizados principalmente na produção de arroz.
O terraceamento é uma prática
mecânica de conservação do solo destinada ao controle da erosão hídrica, das
mais difundidas e utilizadas pelos agricultores (Figura 1). O terraceamento
teve inicio no Estado de São Paulo, em meados da década de trinta. A grande
difusão desta prática ocorreu quando o Departamento de Engenharia Mecânica da
Agricultura (DEMA) e, posteriormente, a Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral (CATI), nos anos 1950 a 1980, planejaram, marcaram e orientaram a
construção de milhares de quilômetros de terraços com a finalidade de defender
as terras cultivadas dos efeitos da erosão (Bellinazzi Júnior et al., 1980).
Nem todos os solos e declives
podem ser terraceados com êxito. Nos pedregosos ou muito rasos, com subsolo
adensado, é muito dispendioso e difícil manter um sistema de terraceamento. As
dificuldades de construção e manutenção aumentam à medida que cresce a
declividade do terreno. O uso do terraceamento é recomendado para declives
superiores a 3%, comprimentos de rampa maiores que 100 metros e topografia
regular.
O terraceamento, quando bem
planejado e bem construído, reduz as perdas de solo e água pela erosão e
previne a formação de sulcos e grotas, sendo mais eficiente e menos oneroso
quando usado em combinação com outras práticas, como o plantio em contorno,
cobertura morta e culturas em faixas; após vários anos, seu efeito se pode
notar nas melhores produções das culturas, devido à conservação do solo e da
água.
Terraceamento em fazenda brasileira
Agricultura irrigada
A agricultura irrigada possui um
conjunto de técnicas e equipamentos, programados e operados de maneira
racional, para alcançar seu objetivo que é o de irrigar as plantas,
proporcionando uma boa produtividade. Uma boa irrigação é feita quando essa
molha todo o solo (região em torno da planta), possibilitando que a água chegue
até a região onde se encontram as raízes, não irrigando apenas a superfície,
como feito em muitos casos.
Quando irrigar
A irrigação é um instrumento
indispensável para o sucesso da agricultura, e deve ser realizada sempre que a
planta necessitar, respeitando o fato de que cada espécie de planta deve ser
irrigada com uma quantidade específica de água.
- Irrigação obrigatória: quando
essa é a única fonte de água que a planta possui, por exemplo, plantas
cultivadas em estufas.
- Irrigação suplementar: quando
essa corrige e auxilia na irregular distribuição de chuvas. A irregularidade na
distribuição de água compromete o metabolismo da planta, prejudicando o seu
desenvolvimento e sua produção.
Quanto irrigar
A quantidade ideal é quando a
água reposta pela irrigação fica armazenada em uma profundidade onde é
aproveitada pelas raízes das plantas. No caso da água ultrapassar, ou ficar
muito abaixo da capacidade de retenção de água do solo, haverá duas
possibilidades:
– Excesso de água: se a
quantidade de água contida no solo for maior ou igual a capacidade de campo
(quantidade máxima de água que o solo pode reter) do mesmo, o solo perderá
consideravelmente sua capacidade de concentrar oxigênio. Com isso a planta não
conseguirá retirar do solo os nutrientes de que necessita e não irá realizar o
processo de fotossíntese, uma vez que precisa de oxigênio para executar tais
funções. Resultado final: a planta começará a murchar. Também ocorrerá o
fenômeno de escorrimento superficial, que nada mais é do que o movimento da
água na superfície do terreno, sempre a procura de uma declividade (córregos ou
rios), esse fenômeno é responsável pelo surgimento da erosão.
– Deficiência de água: é o caso
mais crítico, a planta não terá a água de que necessita. Com isso ela também
não absorverá os nutrientes para o seu desenvolvimento, e nem realizará o
processo de fotossíntese. Como conseqüência a planta começará a murchar.
irrigação por gotejamento - um dos métodos mais econômicos
Plantio direto
O plantio direto é uma técnica de
cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por
plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por
finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento
superficial e das erosões hídrica e eólica. Existem diversos sinônimos ou
termos equivalentes para plantio direto: plantio direto na palha, cultivo zero,
sem preparo ("no-tillage"), cultivo reduzido, entre outros.
Efetivamente, poderia considerar-se o plantio direto como um cultivo mínimo,
visto que o preparo do solo limita-se ao sulco de semeadura, procedendo-se à
semeadura, à adubação e, eventualmente, à aplicação de herbicidas em uma única
operação.
O plantio direto, definido como o
processo de semeadura em solo não revolvido, no qual a semente é colocada em
sulcos ou covas, com largura e profundidade suficientes para a adequada
cobertura e contato das sementes com a terra, é hoje entendido como um sistema
com os seguintes fundamentos, que interagem:
Eliminação/redução das operações de preparo
do solo. Como resultado, evita o selamento superficial, decorrente do impacto
das gotas de chuva; consequentemente, reduz o escorrimento superficial e
aumenta a infiltração, reduzindo drasticamente a erosão. Há maior manutenção da
estabilidade de agregados, melhorando a estrutura do solo, evitando compactação
subsuperficial. Reduz as perdas de água por evaporação, aumentando a disponibilidade
de água para as plantas, a atividade biológica do solo e a manutenção da
matéria orgânica do solo.
Uso de herbicidas para o controle de
plantas daninhas. O uso de herbicidas dessecantes significa substituir a
energia mecânica do preparo do solo pela energia química(herbicida). É
fundamental o uso de métodos integrados de controle de plantas daninhas, como o
uso de culturas de cobertura, rotação de culturas e herbicidas específicos.
Formação e manutenção da cobertura morta.
Fornece proteção contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo o escorrimento
superficial, o transporte de sedimentos e, consequentemente, a erosão. Atua
ainda na proteção do solo contra o efeito dos raios solares, reduzindo a
evaporação, a temperatura do solo e a amplitude térmica do solo, e contra a
ação de ventos. Com a sua decomposição, incorpora matéria orgânica ao solo,
necessária a uma maior e mais rica atividade microbiana, o que permite maior
reciclagem de nutrientes. Além disso, auxilia no controle de plantas daninhas,
pela supressão ou efeito alelopático.
Se quiser saber também sobre a
agricultura familiar, tem essa cartilha bem interessante.
Por isso que sempre digo, o exemplo é nosso melhor professor. Já ouvi
relatos de pais se lamentando por terem problemas com vícios dos
filhos, mas muitos possuiam produtos alcoólicos em seus lares. O consumo de álcool é um problema mundial e está entre os campeões da causa de mortes de jovens e adolescentes. Para você que pensa na vida e quer viver mais e feliz, evite seu consumo. Não caia em modismos da mídia que sempre escondem a verdadeira realidade dos problemas do álcool, nem se deixe influenciar por músicas com melodias suaves e com ritmos alegres, no final a dor só você irá sentir. Pense nisso (Prof. Marcelo)
“Como o álcool geralmente é
tolerado dentro de casa, a família não se importa muito se o adolescente começa
a beber desde cedo”,
Mas o que parece apenas um motivo
de integração e descontração pode ser um problema sério. Segundo Fernanda
Vidal, psicóloga do Núcleo Einstein Álcool e Drogas (NEAD) do Hospital
Israelita Albert Einstein (HIAE), o álcool é um dos grandes causadores de dependência
entre os jovens e o segundo principal problema de saúde pública no Brasil,
perdendo somente para o tabaco. E o consumo começa cada vez mais cedo. Uma
pesquisa do Centro Brasileiro sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Unifesp,
revela que 42% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram algum tipo de
álcool.
Assim, a visão da bebida
alcoólica como droga merece maior atenção. De acordo com a psicóloga do
Einstein, o uso abusivo do álcool pode passar despercebido pelos pais, pois
estes, de modo geral, costumam se preocupar mais com as drogas ilícitas, ou
seja, proibidas por lei, como maconha, cocaína, crack e heroína.
A Pesquisa Nacional de Saúde
Escolar (Pense), divulgada em 2009 pelo IBGE, aponta alto consumo entre os
jovens. Do total dos adolescentes entrevistados, 71,4% já haviam experimentado
bebidas alcoólicas. Além disso, um em cada cinco jovens se embriagara pelo
menos uma vez.
Para Fernanda Vidal, a
competitividade entre os adolescentes para descobrir quem bebe mais contribui
para essas estatísticas. “É típico do adolescente querer testar seus limites.
Muitas vezes, porém, ele se coloca em situações de risco em função dessa
vontade de querer experimentar novas sensações”, diz.
Como o álcool geralmente é
tolerado dentro de casa, a família não se importa muito se o adolescente começa
a beber desde cedo
De acordo com a equipe de
psiquiatras do NEAD, o consumo de cinco ou mais unidades de álcool por ocasião,
conhecido como binge drinking, é um padrão frequente entre os jovens. Isso está
diretamente relacionado a problemas como violência, acidentes de trânsito e
sexo inseguro.
A vontade de experimentar novos
desafios e viver perigosamente, misturada ao álcool, envolve sérios riscos. De
acordo com o Ministério da Saúde, entre 30% e 50% das vítimas de acidentes de
trânsito no mundo consumiram álcool imediatamente antes de dirigir.
O álcool é a substância mais
consumida entre os jovens, sendo que a idade de início de uso tem sido cada vez
menor, aumentando o risco de dependência futura. O uso de álcool na
adolescência está associado a uma série de comportamentos de risco, além de aumentar
a chance de envolvimento em acidentes, violência sexual e participação em
gangues. O uso de álcool por adolescentes está fortemente associado à morte
violenta, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado, prejuízo no
desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e
emocionais do jovem. O consumo de álcool causa modificações neuroquímicas, com
prejuízos na memória, aprendizado e controle dos impulsos.
Reportagem da rede record sobre o álcool
Se quiser saber mais sobre a dependência do alcool segue um link.
Veja o relato do jogador Sócrates que teve seus sonhos interompidos devido ao álcool.